Tempos dificeis
Aqui deixo umas quantas palavras soltas
Vindas de linhas tortas,
Chegam vivas
Mas vão mortas.
Aqui o tempo não passa
Um nó que não desenlaça
Uma ferida que não se trata
Mas mata.
Acata.
Deixa-me enlouquecida
Mais morta do que viva
Aqui a vida não é vida.
Pára o tempo
E espera
Que o tempo passe.
E viro a ampulheta
Finjo-me de poeta
Faço-me de marioneta
E levo-me para outro planeta.
Inspiro,
Exalo
E berro.
Vejo o futuro na linha
E escrevo uma ideia minha.
E crio uma utopia
Umas quantas linhas de poesia
E mais umas de fantasia.
E espero que seja promissor
Uma cura indolor
E um futuro mais benevolente
Mais exigente, pertinente.
Mas, reticente,
Qualquer coisa que nos espera
É melhor que o presente.
Vindas de linhas tortas,
Chegam vivas
Mas vão mortas.
Aqui o tempo não passa
Um nó que não desenlaça
Uma ferida que não se trata
Mas mata.
Acata.
Deixa-me enlouquecida
Mais morta do que viva
Aqui a vida não é vida.
Pára o tempo
E espera
Que o tempo passe.
E viro a ampulheta
Finjo-me de poeta
Faço-me de marioneta
E levo-me para outro planeta.
Inspiro,
Exalo
E berro.
Vejo o futuro na linha
E escrevo uma ideia minha.
E crio uma utopia
Umas quantas linhas de poesia
E mais umas de fantasia.
E espero que seja promissor
Uma cura indolor
E um futuro mais benevolente
Mais exigente, pertinente.
Mas, reticente,
Qualquer coisa que nos espera
É melhor que o presente.
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